sábado, 14 de setembro de 2013
terça-feira, 18 de setembro de 2012
18/ 09/ 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Fuga
Quando acho que te esqueço
e me percebo em busca do que
de ti, se distancia
mais sei que é de mim
que me escondo e que
tudo o que há de ti
em mim, é poesia
Quando sigo negando
em tudo um apreço
sei que é da linha
do meu desapego que teço
em todo momento
a colcha macia onde
repousa teu sorriso
meu sossego
E se tinjo de preto e branco
tua verdade
com o cinza indiferente
dos olhos meus
é por não suportar o peso
da candura dos teus
Se me vires jogando águas ao mar
na vã tentativa de acrescentar algo
ao que é simples
Não te espantes...
É que mal posso ouvir beleza
que já te componho em harmonias
e cadências de tua fala
mansa e doce
que não deixam de pronunciar,
meus ouvidos, acostumados
ao descompasso do teu tempo
São os contornos límpidos
de tua pele
que amassam meus rascunhos
e o sabor inefável dos teus lábios
a razão do meu sacrifício
É a sombra dos detalhes teus
projetada em tua ausência constante
que fazem da minha vontade,
a derradeira
e dos meus dias
uma contagem de horas
Feito girassol girando
em teu rumo
mesmo que em órbita oposta
fingindo, em minhas mãos, estarem
as rédeas do sol
quando é apenas um novo ciclo
o que procuro
o que nos sopre
num mesmo encontro.
Elisa Gaivota
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
29 / 08 / 2011
Caleidoscópio
Me pergunto em que esquina
se perdem os encontros
aquela fração de completude em que
se desdobram nossas delicadezas...
Em que mosaico infecundo
deixam-se esquecidos
o corpo de tudo o que somos?
Em qual vil ilusão
recolhem-se olhares antes submersos?
Me pergunto como ainda posso ver-te
se te encontro no passado
Se hoje teus olhos refletem o espectro
do que fui quando ainda fazia sentido
Uma tórrida ignorância
adorna e entorpece razões cabíveis
que não sabem precisar em qual esfera
se desintegram os instantes em que
a finitude é esquecida...
É apenas a tenaz indagação
quem preenche a razão tangenciada no escuro:
Será o tempo o destinatário da alma
ou a alma se desconhece em tempos?
Elisa Gaivota
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
11/08/2011
Desenlace
A nau parte com o corpo
A alma, ainda ancorada ao porto
Clama a uma só voz o seu retorno
Mas o que se ouve permanece calado
O corpo pálido então permanece e segue
Recipiente que é de um horizonte insólito
Onde o norte se transmuta em tempo
De uma quimera plantada em solo inóspito
Atenta, a alma se lança ao mar
dança ao sabor das águas em direção ao corpo
a nau: o corpo olhando o vento
a alma olhando o porto só
O porto já se parece ponto
O ponto permanece porto
E a permanência dura apenas
Até onde a alma a vê.
Elisa Gaivota
domingo, 16 de maio de 2010
Simone Pelissari
Seu último cd Segredo, produzido de forma independente, traz nove faixas autorais e uma mescla de ritmos brasileiros, seja na bossa, seja no samba.
site myspace - www.myspace.com/simonepelissari
Site: http://www.simonepelissari.com.br/
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Retratos Urbanos
Esses e outros questionamentos estão presentes na minha próxima exposição de fotografias: Retratos Urbanos
Retratos Urbanos reúne fotografias realizadas no município do Rio de Janeiro, mostrando fatos e paisagens que evidenciam o modo urbano de se viver e, principalmente, o jeito carioca de ocupar o espaço da cidade.
Venham conferir:
de 01 a 12 de junho no Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos (end. Rua Engenheiro Trindade, 229 - Campo Grande)
de 15 a 26 de junho na Fundação Unificada Campograndense - FEUC (Estrada da Caroba, 685 - Campo Grande)
de 29 de junho a 10 de julho na Lona Cultural Elza Osborne (estrada Rio do A, 220 - Campo Grande)
Horário de visitação: de 9h às 22h