Presente
Quando o piano chora em tom
menor
Degela a solidão fria
A passagem das horas...
E o silêncio arde a sobrevida
do tempo
Como carente de tê-lo só para
si
Como ausente em tê-lo fugaz
Como ansiando por não tê-lo
Ele, o vilão da existência
O grande Deus em potencial
Alquimista de aparências e
sensibilidades
O tempo
Feito mão de criança, acorda
O peito dormente suspenso em
perdas
Suaviza a razão moldada em
lutas
Aquece pés feridos de ilusão
Como fruto que já não
pertence a flor
Traz seu reverso
Em forma de encontro
O canto de uma nova dimensão
Onde os minutos se distraem
Em cirandas coloridas, em
segundos dançantes
Onde repousa o passado,
ancião da história
Onde brinca o futuro,
pesadelo dos românticos
Onde só reside o presente e a
dádiva.
Ressuscitei meu blog esses dias também. Vou passar a escrever mais. Faz bem. Faça o mesmo.
ResponderExcluirElisa, descobri seu blog agora. Só li este poema, porque estou em atraso para o trabalho. Mas posso dizer que já adorei. Depois passo por aqui com mais calma. Não me pareceu um daqueles blogs que a gente se permite passar às pressas. Aqui, lugar bom de se ficar! Volto outras vezes. Bjao
ResponderExcluirAlexandre Pedro